quinta-feira, 29 de março de 2012

Às  vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas, parar de imaginar respostas, aquietar um pouco a vida para simplesmente deixar o coração nos contar o que sabe. E ele conta. Com a calma e a clareza que tem. - Caio F. Abreu

sexta-feira, 2 de março de 2012

+ ou -


Normalmente, quando se ama, quando eu amo, me entrego por completo, nada de pela metade ou só uma parte, muito menos superficialidade. Se entregar totalmente, normalmente dói. E se eu sofrer não importa o quanto eu tenha me doado, no final eu não vou poder dizer "óh, só podes sofrer até aqui coração, por que foi até onde eu me doei". Infelizmente, irei sofrer por completo, então por que não me entregar de vez?! - Eu faço valer a pena, pra não ter duvidas se caso não der certo. Para não ficar com aquela famosa pergunta me assombrando "E se?" . 
No amor ninguém deve amar menos. O problema é quando apenas um se entrega totalmente, quando só um está disposto e faz de tudo, e tenta equilibrar. É que se entregar demais custa um pouco mais do que querer mais, e, com o tempo o desgaste chega, o cansaço toma conta e aquilo que antes era leve e prazeroso se torna pesado e cansativo. E se perde o equilíbrio, o gingado, perde o passo, o ritmo, o compasso... e desanda. Então chega aquela hora que faz a gente parar e dizer: "Não, não eu não mereço isso. Ou ... Não, não eu não preciso disso. Ou... Não, não eu não preciso merecer isso".
Amar sozinho não é legal, não faz bem a ninguém. Superficialidade é totalmente fora de cogitação quando se trata de amor, se entregar mais é admirável, porém custa caro pro corpo, pra alma, pro coração. E amor só existe quando dois se amam, se não é apenas algo doentio, é apenas uma necessidade estupida de se sentir desejado. Lembre-se : Amor é amar, gostar é gostar, ficar é ficar... mas pro amor não basta gostar e/ou ficar, tem que amar.